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  • 8 de junho de 2024

Análises no Rio Gravataí apontam que qualidade da água não teve alterações significativas com as enchentes

Análises no Rio Gravataí apontam que qualidade da água não teve alterações significativas com as enchentes
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Devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), por meio do Serviço de Amostragem (Samost), realizou coletas em pontos do Lago Guaíba e do Rio Gravataí, buscando verificar possível alteração nos níveis de qualidade da água. As amostras foram coletadas há duas semanas na Grande Porto Alegre, região abarcada de forma expressiva pela cheia.

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Resultados preliminares, divulgados na sexta-feira (7/6), em alusão à Semana do Meio Ambiente, indicam que o transbordamento dos afluentes do Guaíba e do próprio lago para zonas urbanas, rurais e industriais não comprometeu significativamente a qualidade da água nos pontos amostrados em relação aos dados históricos destes locais. As coletas foram feitas na parte norte do Lago Guaíba e no trecho médio e foz do Rio Gravataí.

Observou-se que somente a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) na foz do Gravataí apresentou piora significativa, possivelmente resultante de elevada carga de material orgânico de contribuições de arroios que drenam as cidades de Gravataí, Cachoeirinha e Porto Alegre. Por outro lado, dados de E-coli dos quatro pontos amostrados indicaram pouca concentração deste grupo de bactéria em relação ao observado nas análises anteriores à enchente.

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“Acreditamos que o grande volume de água que escoou pelos rios após as chuvas tenha promovido a diluição dos poluentes e minimizado os impactos. Nossas coletas foram feitas na calha do rio, onde o fluxo de água propicia a renovação das condições de qualidade”, explica o chefe da Divisão de Monitoramento Ambiental, Márcio D’Ávila Vargas.

Conduzida pelo Laboratório da Fepam, a análise consistiu na comparação de parâmetros físico-químicos e biológicos listados pela Resolução Conama 357/2005 e usualmente avaliados pelo órgão ambiental, como condutividade, oxigênio dissolvido, pH, salinidade, turbidez e E-coli.

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“Trata-se de uma primeira fotografia da qualidade da água, nesses pontos específicos, desde o início do evento meteorológico extremo. Os trabalhos de amostragem terão sequência, com monitoramento de outros pontos na região, além de casos específicos vinculados a empresas atingidas por alagamento”, afirma o presidente da Fepam, Renato Chagas. “Avaliações de toxicidade aguda e possível contaminação por metais também serão realizadas”, acrescenta.

*Com informações do Governo do RS. Foto: Divulgação/Fepam

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